segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Padrões de projeto - Singleton

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Quando estava iniciando o desenvolvimento orientado a objetos, sempre me perguntava, "para que serve um método estático?", "polimorfismo em que raios de situação usaria isto?", "há interfaces servem apenas para duplicar artefatos.".

E quanto mais passava o tempo mais as minhas pesquisas me mostravam que a orientação a objetos era algo de outro mundo, também para quem desenvolvia em Clipper e via muitas autoridades em programação falarem sobre a morte da orientação a objetos, que a orientação a objetos é ruim, que adiciona complexidade.

Hoje olhando para traz vejo que na verdade o que muitos destes tinham era medo da mudança, e de descobrir, tentar algo novo, o que me ajudou a ver a utilidade da orientação a objetos foi os padrões de projeto.

Quando estava iniciando o meu desenvolvimento em Java, acabei caindo em uma página que falava sobre padrões de projeto J2EE, mais especificamente o DAO. Agora sim me fazia sentido o uso de interfaces e outras coisas. Pude ver a utilidade de uma Factory, Interface, sobrecarga de métodos, etc. Afinal agora a coisa toda estava fazendo sentido.

Você também deve estar curioso, em ENTENDER o que é um padrão de projeto e como utilizá-lo. Pois bem, lá vai.

O que é um padrão de Projeto:

O modelo de programação orientado a objetos é um grande avanço visto que você pode componentizar e melhor organizar o seu sistema. Assim sendo podemos construir programas criando um conjunto de objetos e fazendo os mesmos conversarem entre sí para podermos obter um sistema. Um padrão de projeto é como uma receita de como construir os seus objetos e arranjá-los de forma que você consiga fazer o sistema ser fácil de manter. Vias de passagem manter um sistema não é uma tarefa fácil.

Portanto organizar o sistema de forma que o mesmo mude mais facilmente é muito desejável.

Os padrões de projeto se dividem em 3 partes, sendo que cada parte demonstra um padrão para uma área específica do sistema.
A divisão está entre padrões comportamentais, que mostram formas de os objetos interagirem entre si (comportamento), criacionais, mostrando a forma de criar objetos, e estruturais, no que tange as estruturas de seus objetos.

Nesta série de artigos veremos como os padrões podem nos ajudar, ao invés de apenas apresentar conceitos, veremos em que situações reais eles podem ser usados.

O primeiro padrão a ser apresentado será o Sigleton, este é um dos padrões mais simples de ser usado. E dependendo da situação ele pode ser realmente útil.

Até a próxima.


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